A Alemanha foi o primeiro país a criar sistemas de incentivo (Feed-In Tariff), no qual a energia injetada na rede tinha valor superior ao da energia consumida da própria rede. Naquele país, segundo dados da Associação da Indústria Solar Alemã (BSW, na sigla em alemão), publicados em 02/01/2013, somente no ano de 2012, cerca de 1,3 milhões de sistemas fotovoltaicos produziram 28 (vinte e oito) milhões de quilowatt-hora (kWh), fornecendo energia elétrica para 8 (oito) milhões de casas. Mas, mesmo com todo o incentivo governamental, o tempo médio de payback na Alemanha é entre oito e quinze anos. O grande problema é a falta de disponibilidade solar. 

No Brasil, hoje, mesmo sem qualquer espécie de incentivo financeiro, o tempo médio de payback é entre 7 e 13 anos. 

Por isso, depois de calcular a razão entre o preço médio da eletricidade pago pelos brasileiros e a cotação do painel fotovoltaico no mercado internacional, a Bloomberg, agência de notícias para o mercado financeiro, divulgou, em março de 2012, um estudo no qual o Brasil atingiu a chamada “paridade tarifária” para a energia solar, uma espécie de padrão ouro que indica competitividade econômica. Em outras palavras, a utilização de módulos fotovoltaicos já está valendo a pena em nosso país. 

E, ainda, a energia solar pode gerar até três vezes mais empregos do que a energia hidrelétrica, pois cria trabalho em toda a sua cadeia – desde a produção até a venda e manutenção de painéis solares. 

Sendo assim, acreditando no desenvolvimento sustentável do nosso país, a VOLTAICA coloca-se à sua disposição para realização do seu projeto.

 

- Energia Solar 

O Sol é a maior fonte de energia do Universo e responsável por todas as formas de vida, direta ou indiretamente. Além do mais, trata-se de uma fonte de energia renovável, pois, uma vez consumida, pode ser reposta em um tempo aceitável na escala de vida humana. Por isso, transformar a luz do Sol em eletricidade é uma ideia perseguida desde os tempos de Thomas Edison. 

Mas o desafio de construir a primeira célula solar (também chamada fotovoltaica) só foi vencido nos anos 1950. A partir de então, a inesgotável fonte de energia solar passou a ser utilizada para produzir eletricidade pelo efeito fotovoltaico. Diferentemente dos sistemas solares térmicos, que são empregados, na maioria das vezes, para realizar aquecimento a partir da energia térmica do Sol, os sistemas fotovoltaicos têm a capacidade de produzir corrente elétrica em resposta à energia luminosa captada pela célula fotovoltaica, cuja principal matéria prima é o silício, segunda substância mais abundante no planeta, atrás apenas do oxigênio. 

As placas fotovoltaicas, constituídas por um conjunto de células, têm vida útil superior a 20 anos e são sobrepostas nos telhados ou integradas a fachadas de residências e edifícios para a geração de eletricidade, tanto para suprir necessidades locais quanto para gerar “créditos de energia”, na forma prevista na Resolução Normativa da ANEEL nº 482, de 17/4/2012.